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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

H.O.T.D - A morte continua a esperar... cap.03


Cap.03- O duelo
- Droga, droga, drogaaaa, o que eu faço agora? Se eu lutar com o pai da Saya com certeza eu vou morrer...- eu dizia isso enquanto eu andava sem rumo por aquela enorme casa, até que eu avistei a Saya naquele imenso corredor.
- Ei, o que você está fazendo aqui?
- Aqui é minha casa, eu fico aonde eu quizer – Disse a Saya enquanto olhava pela janela para o lado de fora.
- Isso eu sei, estou perguntando porque você está aqui sozinha?-
- Nada em especial... mas me responde uma coisa, o que meu pai queria falar com você? – Disse ela.
- Bem... nada.
- Nadaa?? Então porque você demorou tanto com ele lá dentro?
- Err... – Dessa vez o Kohta não estava lá para eu desviar de assunto.
- “Err”, o que? – disse ela totalmente desconfiada.
- Ta certo, ele falou, que íamos ter um duelo. – Disse eu com medo da reação dela.
- ... *silêncio*
- O que foi? Ta se sentindo mal? –eu disse
- Eleeeee, fez isso de novo!! – disse ela com um olhar de raiva.
- Pera aí, de novo?- Quando acabei de falar isso ela já estava descendo as escadas.Fiquei sem entender nada, mas fiquei na minha. Depois disso, eu também desci as escadas e fui em direção aos meus amigos, que estavam todos reunidos.
- Oi. – disse eu
- Oi. – disseram todos, quase que em coral.
- Takashi, você esteve esse tempo todo dormindo? Seu preguiçoso. – disse a Rei.
- Não, estava conversando com o pai da Saya.-disse eu
- Ahh, ele estava pedindo desculpas para você né? 
- B-bem, não exatamente isso.
 Fiquei ali com meus amigos conversando por um tempo, até que chegou a noite. Logo que escureceu, os criados da mansão começaram a colocar várias barreiras nos portões  e em todo tipo de locais que poderiam ser usados como entrada “deles”.  Todos foram dormir. Não sei se conseguiram, pois eu não consegui, tudo que dava para se ouvir naquele momento, eram gritos que viam do lado de fora da mansão e o ronco infernal do Kohta. Passei umas 2 horas sem conseguir dormir, até que finalmente peguei no sono. No outro dia de manhã, acordei e fui dar uma volta pela mansão, já que ficar no mesmo quarto que o Kohta roncando alto daquele jeito era difícil. Logo ao chegar no pátio da mansão eu vi a Saya mais uma vez olhando para longe, provavelmente com o pensamento longe...  cheguei perto dela , e falei:
- Oi, Say... – Tomei um grande tapa na cara novamente, enquanto ela gritava histericamente:
-aaaaaaaaaaaaaaa...  ah, é só você Takashi, não me dê um susto assim, odeio isso. – Depois daquele grito todos olharam pelas janelas da casa para nós e quando viram que não tinha nada de errado fecharam suas janelas e foram dormir de novo provavelmente, enquanto resmungavam .
- Sobre a conversa que eu tive com seu pai...
- Já sei de tudo- Disse ela – Eu sei da proposta também.
- ah, é? –Disse eu olhando para o céu.
-Sim, essa deve ser a 4ª vez que meu pai faz isso, toda vez que eu consigo algum namorado, ele faz sempre a mesma proposta, dese casar comigo, mas deve ter se enganado pensando que você é meu namorado.
- Hum... e o que aconteceu com seus namorados?
- Dois deles fugiram e nunca mais falaram comigo, e dos outros  dois que aceitaram a oferta, um morreu, e o outro no meio da luta pulou o muro da casa e saiu correndo e nunca mais foi visto ...
- a-aha-h-haah-aha. – disse eu, suando frio. Enquanto conversáva-mos,  a Busujima-Senpai apareceu na janela e nos chamou para almoçar.
-Ei, venham é hora do almoço.- Nós fomos. Chegando lá estavam todos na mesa, inclusive ele... o pai da Saya.Eu sentei naquela mesa enormeeeee, que devia ter uns 7 metros de largura. Enquanto todos almoçavam, o pai da Saya se levantou e falou:
-Tenho um aviso para todos. Hoje, Nós teremos um duelo. –Eu senti um arrepio anormal passando por todo o meu corpo.- E o duelo vai ser entre Eu e Ele. –Apontou para mim, que quase saltei da cadeira.
- O quêêêêêêêêêêêêê???- Todos ali falaram a no mesmo momento, e pararam para me olhar.
- Por quê isso? O que o Takashi fez? – Disse a Rei e ele respondeu:
- Nada, ele simplesmente vai lutar comigo as 17:00 da tarde de hoje... não é? Ta-ka-Shi. – ele me olhou com um olhar tão medonho e apavorante, que eu disse:
-err... e-eu a-acho-o  q-que sim.

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